06 janeiro 2008

Os gostos e a saciedade

"A nossa alma quer-se agitada pela esperança e pelo temor; só se sente feliz com as coisas que a fazem sentir a sua própria existência. (...) É certo que as necessidades físicas são a fonte dos prazeres dos sentidos e estou convencida de que há mais prazer numa fortuna medíocre do que numa completa abundância. Uma caixa, uma peça de porcelana, um móvel novo, são uma verdadeira bem-aventurança para mim; mas se tivesse trinta caixas seria pouco sensível à trigésima primeira. Os nossos gestos desvanecem-se fácilmente com a saciedade e devemos dar graças a Deus por nos ter dado provações necessárias para os conservar."

Madame du Chatelêt in "Discurso sobre a Felicidade".

1 comentário:

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