Chuva Literária
Deixem-se envolver na magia das palavras!
15 janeiro 2016
02 janeiro 2016
Andava a lua nos céus
Andava a lua nos céus
Com o seu bando de estrelas
Na minha alcova
Ardiam velas
Em candelabros de bronze
Pelo chão em desalinho
Os veludos pareciam
Ondas de sangue e ondas de vinho
Ele, olhava-me cismando;
E eu,
Plácidamente, fumava,
Vendo a lua branca e nua
Que pelos céus caminhava.
Aproximou-se; e em delírio
Procurou avidamente
E avidamente beijou
A minha boca de cravo
Que a beijar se recusou.
Arrastou-me para ele,
E encostado ao meu ombro
Falou-me de um pagem loiro
Que morrera de saudade
À beira-mar, a cantar...
Olhei o céu!
Agora, a lua, fugia,
Entre nuvens que tornavam
A linda noite sombria.
Deram-se as bocas num beijo,
Um beijo nervoso e lento...
O homem cede ao desejo
Como a nuvem cede ao vento
Vinha longe a madrugada.
Por fim,
Largando esse corpo
Que adormecera cansado
E que eu beijara, loucamente,
Sem sentir,
Bebia vinho, perdidamente
Bebia vinha..., até cair.
António Botto in "Aves de um Parque Real"
As Canções de António Botto - Edit. Pesença
Imagem do Google ImagesAs Canções de António Botto - Edit. Pesença
22 dezembro 2015
30 junho 2015
23 março 2015
14 fevereiro 2015
Posso Jurar - Beto
Foi somente um segundo
Que prendi teu olhar
Encontrei-me no mundo
Ao poder-te encontrar
Que prendi teu olhar
Encontrei-me no mundo
Ao poder-te encontrar
Perdi-te por entre a multidão
Perdi-te sem nada saber
Apenas senti o coração dizer
Juro
Amar-te até ao fim
Lutarei por ti juro
Só para mim
Perdi-te sem nada saber
Apenas senti o coração dizer
Juro
Amar-te até ao fim
Lutarei por ti juro
Só para mim
Juro
Guardar-te bem dentro de mim
Esperar que o amor possa vencer antes do fim
Guardar-te bem dentro de mim
Esperar que o amor possa vencer antes do fim
Um sopro repentino
Uma luz de momento
O céu que este destino
Não apaga do tempo
Uma luz de momento
O céu que este destino
Não apaga do tempo
Perder e conseguir encontrar
Descobrir qual é o teu lugar
E um dia para sempre poder-te amar
Descobrir qual é o teu lugar
E um dia para sempre poder-te amar
Juro
Amar-te até ao fim
Lutarei por ti juro
Só para mim
Amar-te até ao fim
Lutarei por ti juro
Só para mim
Juro
Guardar-te bem dentro de mim
Esperar que o amor possa vencer antes do fim
Guardar-te bem dentro de mim
Esperar que o amor possa vencer antes do fim
Há-de estar perto
O final deste deserto
Que atravesso vezes demais
Sinto a fúria de mil vendavais
Posso jurar, posso jurar…….
O final deste deserto
Que atravesso vezes demais
Sinto a fúria de mil vendavais
Posso jurar, posso jurar…….
Juro
Amar-te até ao fim
Lutarei por ti juro
Só para mim, só para mim
Amar-te até ao fim
Lutarei por ti juro
Só para mim, só para mim
Juro
Guardar-te bem dentro de mim
Esperar que o amor possa vencer antes do fim
Guardar-te bem dentro de mim
Esperar que o amor possa vencer antes do fim
Juro….
04 fevereiro 2015
22 dezembro 2014
11 julho 2014
Receitas Low-Cost
Filipa Vacondeus dispensa apresentações, pelo menos em Portugal. Esta cozinheira autodidacta é bem conhecida da TV, dos livros e a sua simpatia aliada à simplicidade de carácter cativa-nos.
Este livro, "Receitas Low cost", é o meu investimento mais recente em livros e espero tirar bom partido dele, pois é bastante adequado aos tempos de crise que se vivem. Quando o tempo é pouco e o orçamento familiar tem de ser apertado, as receitas que a autora apresenta são uma "lufada de ar fresco". Temos sugestões de refeições baratas, para cozinhar rapidamente em casa e apreciar o sabor da comida portuguesa caseira.
Ao longo de 233 páginas, são explicadas duas centenas de receitas económicas e fáceis de confeccionar em casa devido à sua simplicidade. Não pense que falta variedade, porque podemos confeccionar: Sopas, Saladas, Açordas, Pizzas e Pães. Depois, também há capítulos para Ovos, Peixe, Marisco de casca, Vaca, Borrego, Porco. Não esquecendo os Legumes, Batatas, Arroz. Mais no fim, ainda se pode ler algo sobre os vários tipos de Queijos Portugueses e saber onde usar algumas Ervas Aromáticas.
Este livro, "Receitas Low cost", é o meu investimento mais recente em livros e espero tirar bom partido dele, pois é bastante adequado aos tempos de crise que se vivem. Quando o tempo é pouco e o orçamento familiar tem de ser apertado, as receitas que a autora apresenta são uma "lufada de ar fresco". Temos sugestões de refeições baratas, para cozinhar rapidamente em casa e apreciar o sabor da comida portuguesa caseira.
Ao longo de 233 páginas, são explicadas duas centenas de receitas económicas e fáceis de confeccionar em casa devido à sua simplicidade. Não pense que falta variedade, porque podemos confeccionar: Sopas, Saladas, Açordas, Pizzas e Pães. Depois, também há capítulos para Ovos, Peixe, Marisco de casca, Vaca, Borrego, Porco. Não esquecendo os Legumes, Batatas, Arroz. Mais no fim, ainda se pode ler algo sobre os vários tipos de Queijos Portugueses e saber onde usar algumas Ervas Aromáticas.
E tudo isto para se comer de forma simples e saborosa com um custo por pessoa inferior a 2€. É obra de mestre!
O livro é bem encadernado, tem uma fitinha marcadora de página, mas não tem muitas fotos, o que me deixa um pouco desanimada. Gosto muito de receitas com foto, porque os olhos também ajudam a "comer" e a receita fica mais completa com ilustração, mas parece que a intenção foi minimizar custos de produção. Mais uma vez, não compreendo! A economia na produção não se reflete no preço de venda ao público (esta edição de 2009 custou-me 16 euros e tal). Resta-me confiar no talento e na experiência da Filipa Vacondeus, para considerar este investimento lucrativo.
Na livraria e bem mais destacado, está "Os Petiscos da Filipa", o seu livro mais recente, que me pareceu tentador, mas fica para outras aventuras.
Até breve!
Bjs
P.S. Parece que este ano, na Feira do Livro em Lisboa, este livro teve destaque promocional por um dia e chegou a ser vendido a 10€.
Assim está bem melhor!!!!
:-)
28 junho 2014
Eu
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida! ...
Sou aquela que passa e ninguém vê ...
Sou a que chamam triste sem o ser ...
Sou a que chora sem saber porquê ...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
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